Por que tokens despencam?

Por que tokens despencam?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Imagine um token como um organismo vivo da nova economia. Como qualquer ser vivo, ele precisa de oxigênio (utilidade), circulação (liquidez) e órgãos funcionando bem (fundamentos).

Sem isso… ele entra em colapso. Vamos discutir sobre isso, então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Tokens são moedas em um ecossistema. Sem uso, perdem valor.

Um token é, em sua essência, uma moeda dentro de um ecossistema digital. Ele serve para acessar, incentivar, transacionar ou representar valor dentro de um protocolo, plataforma ou comunidade. 

Assim como o real ou o dólar dependem de uma economia que o aceite e o utilize, o token precisa de utilidade para manter seu valor.

Quando essa utilidade desaparece, seja porque o projeto fracassou, porque a tecnologia foi superada ou porque os incentivos foram mal desenhados, o token perde sua função. E se não há função, não há demanda. E sem demanda, o preço naturalmente colapsa.

Recentemente aconteceram alguns casos de bons projetos que viram o preço dos seus tokens simplesmente desabar 50, 60 ou até 90% em poucas horas.

Mas o que aconteceu? Golpe? De verdade, tem muitas causas e nem sempre serão golpes, deixa eu me aprofundar nas possibilidades.

Principais causas

Eu vou listar 3 grandes causas que mais acontecem no mercado e você deveria ficar de olho:

  1. Tokenomics mal desenhada

Grande parte dos tokens é construída com um modelo econômico insustentável. Prometem recompensas altíssimas (APYs de três dígitos), mas a forma como distribuem esses retornos é simplesmente imprimir mais tokens e colocá-los em circulação. O resultado é previsível: inflação.

Além disso, os cronogramas de desbloqueio de tokens frequentemente beneficiam insiders, investidores e fundadores, que despejam grandes volumes no mercado em momentos de alta. Quando isso acontece, o investidor de varejo descobre, tarde demais, que está sendo diluído sistematicamente.

PS.: Não faz sentido investir em tokens que não tenham um bom tokenomics ou que tenham alta inflação nos próximos meses. O projeto pode até ser bom, mas se investido no momento ruim, você tomará uma péssima decisão.

  1. Liquidez insuficiente e concentração

A liquidez de um token determina se ele pode ser comprado ou vendido sem grandes variações de preço. Quando a liquidez é rasa (baixo volume em exchanges) ou concentrada em poucas mãos (como VCs e equipes fundadoras), o preço é altamente sensível a qualquer movimentação.

Em alguns casos, uma única carteira é responsável por 20% ou mais do suprimento total. Um movimento de venda dessa carteira pode gerar uma cascata de liquidações.

Esse tipo de problema é recorrente em memecoins, como os tokens MAGA e TRUMP, que chegaram a cair mais de 40% em dias após grandes saídas de baleias.

PS.: Não faz sentido investir em tokens com baixa liquidez ou com alta concentração de tokens em poucas carteiras.

  1. Governança e Narrativa

O mercado cripto é movido por ciclos de narrativa. Um setor é colocado em evidência (AI, RWA, NFTs, L2s), o capital flui para os tokens associados e os preços sobem. Porém, quando a narrativa perde força ou o projeto falha em entregar o que prometeu, os preços despencam.

O token OM (Mantra) subiu mais de 600% com a narrativa de Real World Assets. Mas como o projeto não entregou produtos concretos, e insiders começaram a vender, a queda foi inevitável.

Embora muitos projetos se apresentem como descentralizados, a realidade é outra. A governança de tokens costuma ser concentrada em poucas carteiras, com decisões tomadas para beneficiar insiders. Isso inclui venda de tokens por parte de fundadores, alocação ineficiente de tesouros e mudanças de protocolo desfavoráveis aos holders.

O erro mais comum: só olhar o gráfico

A maioria dos investidores de cripto compra baseado em gráfico, narrativa e influência. Ignora desbloqueios, movimentações de carteiras relevantes, mudanças na governança ou fundamentos técnicos do projeto. Essa miopia informacional é o que transforma um investidor em presa fácil.

Existem ferramentas que permitem antecipar movimentos de quedas e vou te listar as que eu mais uso:

A diferença entre um holder amador e um operador inteligente está na atenção aos detalhes. O primeiro compra pela emoção. O segundo, pela lógica e análise.

Um organismo vivo

A maioria das pessoas acha que quedas bruscas de valor são exclusivas do mercado cripto. Mas isso não é verdade.

Muito antes de existir Bitcoin ou Ethereum, moedas tradicionais já colapsaram, deixando populações inteiras na miséria.

Um dos casos mais marcantes aconteceu em 1923, na Alemanha. Depois da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha estava destruída e cheia de dívidas. Para pagar, o governo começou a imprimir dinheiro sem parar. Era a solução fácil, rápida… e desastrosa.

O que aconteceu? Em poucos meses, o preço do pão passou de 1 para 200 bilhões de marcos. Trabalhadores recebiam salários 2 vezes ao dia — e corriam para o mercado antes que o dinheiro perdesse valor. Famílias inteiras ficaram pobres da noite pro dia.

As pessoas usavam cédulas como papel de parede ou para acender fogueiras. Era mais barato que comprar lenha. Resultado: a moeda perdeu completamente seu valor, e o país teve que criar uma nova.

O marco alemão colapsou porque o governo perdeu o controle sobre a emissão e a confiança. Exatamente o que acontece com muitos tokens hoje.

Um token ou uma moeda pode ser comparado a um ser vivo. Ele precisa de:

  • Oxigênio: utilidade real (uso no protocolo)
  • Circulação: liquidez saudável
  • Imunidade: governança bem estruturada
  • Cérebro: direção estratégica do projeto
  • Ambiente: um ecossistema favorável ao crescimento

Se um desses sistemas falha, o ativo adoece. Se vários colapsam, ele morre — mesmo que por fora pareça estar tudo bem.

O colapso de preço é o efeito, não a causa. Quando o preço cai, é porque o mercado já precificou o que você ignorou: a inflação do token, a falta de uso, a má gestão, a concentração de liquidez.

A sobrevivência no mercado cripto não exige genialidade. Ela exige atenção contínua, disciplina de análise e capacidade de adaptação. Se você não olhar nos detalhes, os detalhes vão te destruir.

⚠️ Gostou?

A maioria dos tokens não cai por acaso. Eles caem porque foram mal desenhados, mal geridos ou porque nunca tiveram utilidade real.

O erro está em comprar sem entender.
Sem ver a liquidez.
Sem saber quando os tokens vão ser desbloqueados.
Sem entender quem realmente está ganhando com esse projeto.

No mercado cripto, o preço é a última coisa a mudar.  Quando o gráfico desaba, o mercado já percebeu o que você ainda não viu. Não é sobre comprar na baixa ou vender na alta. É sobre entender o jogo — antes de entrar nele.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

O que está acontecendo com o Bitcoin agora?

O que está acontecendo com o Bitcoin agora?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar onde você realmente entende o que está por trás dos movimentos do mercado — sem enrolação, sem ruído.

Depois de mergulhar nos dados da Glassnode, dos ETFs, da dominância institucional e até nas movimentações de governos americanos, uma coisa ficou clara pra mim: A revolução silenciosa do Bitcoin não é mais tão silenciosa assim. Ela está batendo na porta de Wall Street, de Washington e — mais importante — da sua carteira.

Nos gráficos, nas leis, nos lucros e nas narrativas, tudo aponta para uma coisa só: Estamos vendo o Bitcoin se consolidar como o ativo mais importante do século 21.

Então prepara seu café (ou seu cold wallet)…

Porque tá na hora de mais um HODLEEEEEEEEER! 📊🔥🌍

💥 O que está acontecendo com o Bitcoin agora?

Se você ainda acha que o Bitcoin é só “dinheiro de internet”, precisa parar o que está fazendo e prestar atenção. Porque o Bitcoin está no maior momento da sua história.

Não, isso não é exagero. Em abril de 2025, o Bitcoin:

  • Rompeu sua média de 200 dias e disparou acima dos US$ 94 mil
  • Superou gigantes como Berkshire Hathaway e se tornou o 5º ativo mais valioso do mundo
  • Está sendo comprado em massa por fundos e governos
  • E, pasme: estados americanos estão criando suas próprias reservas estratégicas de Bitcoin

Vamos conectar os pontos?

🏛️ O Estado americano está virando Bitcoiner

Começando pelos EUA: vários estados (como Arizona e New Hampshire) estão avançando com projetos de lei para guardar Bitcoin em seus cofres públicos, como fazem com ouro ou dólar. É a chamada State Bitcoin Reserve.

Isso transforma o Bitcoin em um ativo soberano.É como se estivessem dizendo: “isso aqui é valioso demais para ficar de fora da nossa reserva”.

E mais: o governo federal já tem mais de 200 mil BTC sob custódia e agora estuda oficialmente transformá-los em reserva nacional.

Estamos vendo o primeiro passo para uma nova geopolítica financeira, onde o Bitcoin pode se tornar uma arma estratégica de proteção econômica.

🧠 Não é só dólar fraco. É Bitcoin forte.

Muita gente está tentando explicar essa alta dizendo que é “culpa” do dólar fraco. Mas na minha visão, isso não é o principal fator. O que está puxando o Bitcoin agora é a força dele mesmo como ativo. Ele está se consolidando como:

  • Proteção contra inflação
  • Reserva de valor global
  • Alternativa real ao sistema financeiro tradicional

💰 Dados on-chain confirmam: estamos num bull market

O custo médio de compra dos holders de curto prazo (STH Cost Basis) está em US$ 92.900,00, e o preço do Bitcoin já está acima disso. Isso significa que quem comprou recentemente já está no lucro — e isso gera confiança, atrai mais investidores e sustenta o ciclo de alta.

Outro dado: o lucro realizado por hora com vendas de Bitcoin bateu US$ 139 milhões/hora em abril. Isso mostra que o mercado está saudável, com alta liquidez e valorização real.

A relação entre lucro e prejuízo dos holders de curto prazo. A linha vermelha (1) é o ponto de equilíbrio. Em abril de 2025:

  • A curva cruzou acima da linha de 1, indicando início de novo ciclo de alta.
  • Isso confirma a força da tendência atual.

E tem mais: o indicador de lucro/prejuízo dos holders de curto prazo voltou para a zona verde. Isso é característico de bull market.

📦 O dinheiro institucional está entrando pesado

Sabe quem está ajudando a bombar esse mercado? Os ETFs.

O ETF da BlackRock adicionou quase 7 mil bitcoins só em abril. No total, os ETFs de Bitcoin à vista (spot) tiveram entrada líquida de mais de US$ 1 bilhão em abril.

E hoje, 90% de todo o dinheiro dos fundos cripto globais está concentrado em Bitcoin. Isso quer dizer:

  • O Bitcoin é o preferido do dinheiro institucional.
  • E quando os gigantes entram… eles puxam o mercado com eles.

E as altcoin Isac? Enquanto isso, altcoins estão vendo aumento de interesse, mas não têm a mesma tração institucional. Vai demorar algumas semanas para elas se movimentarem agressivamente.

Conclusão

Você pode olhar tudo isso e pensar: “Já era. Agora está caro demais.” Mas pensa comigo:

  • Os governos ainda estão começando a comprar.
  • As empresas ainda estão engatinhando nessa adoção.
  • A maioria das pessoas ainda nem entende o que é Bitcoin.

Ou seja… Ainda estamos no começo.

Se você entendeu o que está acontecendo agora, você já está à frente de 95% do mercado.

O Bitcoin está se tornando o ativo mais importante do mundo moderno. E você pode escolher estar dentro desse novo sistema — ou continuar sendo refém do antigo.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

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Até a próxima edição!

Trump, CAOS e um pouco de história

Trump, CAOS e um pouco de história

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Os mercados globais estão sangrando. A confiança no sistema americano está em xeque. A dívida explodiu, o dólar perdeu força, e as bolsas já não escondem o desconforto. Enquanto isso, Donald Trump tenta voltar ao poder com a promessa de “salvar a América” — mas o buraco é mais embaixo.

O que estamos vivendo não é apenas mais uma crise econômica ou um ciclo eleitoral tenso. Na minha visão, é o sintoma do fim de uma era. Um possível fim de um modelo de crescimento baseado em consumo desenfreado, impressão de dinheiro e dependência de uma indústria que já foi terceirizada faz décadas. 

Quer entender mais?

Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Imagine isso como uma empresa…

Você é chamado para assumir a liderança de uma megacorporação. Quando chega lá, a situação é essa:

  • A empresa está endividada até o pescoço, com mais dívida do que receita.
  • Seu produto principal (o dólar) está sendo abandonado por clientes estratégicos.
  • A fábrica foi terceirizada há décadas, e agora a empresa só consome o que compra de terceiros.
  • O time está dividido, desmotivado e em guerra interna.
  • O principal concorrente (China Inc.) entrega melhor, mais barato, com mais eficiência, e ainda financia a infraestrutura de mercados emergentes.

Enquanto isso, a diretoria finge que está tudo bem. Imprime mais dinheiro, faz marketing emocional, promete dias melhores — mas ninguém quer olhar os relatórios contábeis.

Soa familiar?

A História já viu isso antes

Eu sempre gosto de tirar o zoom das histórias para conseguir ler melhor os acontecimentos. Fizemos isso no último relatório sobre os dados do Bitcoin e agora vamos fazer com a história do mundo.

Viajando no tempo, fui dar uma lida nos impérios e as potências econômicas, como elas nasceram e morreram e elas seguem uma lógica quase implacável:

  1. Concentram produção e inovação com mão de obra barata ou exploratória.
  2. Crescem, enriquecem e projetam poder.
  3. Quando o trabalho local encarece, exportam a produção para outras regiões.
  4. A base industrial enfraquece, a moeda se fortalece artificialmente e o consumo passa a ser financiado por dívida.
  5. Uma nova potência produtiva surge, e o ciclo recomeça.

Os Números que Confirmam o Declínio dos EUA

Alguns dados mostram que os EUA estão em apuros. O Ray Dalio, uma das maiores autoridades em macroeconomia aplicada à geopolítica, mostra que todas as potências globais seguem o mesmo ciclo:

Crescimento → excesso de crédito → endividamento → impressão de dinheiro → inflação → colapso ou substituição.

No livro, ele diz com todas as letras:

“Quando a dívida ultrapassa certo ponto e precisa ser monetizada, a moeda enfraquece, e o império também.”

Carmen Reinhart & Kenneth Rogoff analisaram 800 anos de dados de 66 países e identificaram um padrão:

Quando a dívida pública ultrapassa 90% do PIB, o crescimento econômico desacelera significativamente, e a economia entra em risco de crise.

O título do livro é uma ironia: sempre que um país chega perto do colapso, dizem que “dessa vez é diferente” — mas nunca é.

Então vamos aos dados! 

  • Dívida Pública: chegou a 124% do PIB em 2024 (US$ 34 trilhões).
  • Desindustrialização: a indústria representa menos de 10% do PIB (era 28% em 1960).
  • Dólar sob pressão: países estão evitando o dólar em acordos comerciais (China, Rússia, Brasil, Irã, entre outros).
  • Perda de confiança global: o índice do dólar (DXY) caiu 5% em 2025.
  • Polarização interna extrema: tensão política, institucional e social crescente.

Além disso, os juros americanos, que por décadas foram arma de dominação global, hoje se tornaram uma armadilha: com as taxas elevadas para conter inflação, o próprio governo americano está pagando trilhões só em juros da própria dívida.

O Mundo Também Está se Fragmentando

A ordem comercial global está instável:

  • Guerra na Ucrânia rompe cadeias de suprimento.
  • Conflitos no Mar Vermelho afetam o fluxo marítimo global.
  • Taiwan é um barril de pólvora que pode colapsar a produção de chips no planeta.

A sensação de segurança econômica parece estar se evaporando — e com ela, a confiança cega no dólar e na hegemonia americana.

A Ascensão da China é Coincidência? Não. É o Ciclo Natural

  • A China se tornou a fábrica do mundo, pegando o trabalho que os EUA abriram mão.
  • Acumulou trilhões em reservas e agora financia infraestrutura global via Belt and Road.
  • Em 2024, investiu mais de US$ 120 bilhões em países estratégicos.
  • Avança em tecnologia, energia, IA, telecomunicações — enquanto o Ocidente debate gênero e censura.

Pra entender a escala:

  • Em 2000, o PIB da China era 1/7 do americano. Hoje, já é mais de 70%, em paridade de poder de compra.
  • A China forma 5x mais engenheiros por ano que os EUA.
  • Lidera em registros de patentes e projetos de energia.

A História Está se Repetindo — Mas em Alta Velocidade

Fazendo um contraponto, O Império Romano caiu lentamente, por dentro:

  • Gastos públicos descontrolados.
  • Moeda desvalorizada (o denário foi diluído com metais baratos).
  • Segurança terceirizada.
  • Corrupção e decadência interna.

Troque “Roma” por “Washington”, “denário” por “dólar”, e o roteiro parece ser o mesmo.

Será que estamos vendo o mesmo ciclo que já aconteceu com Roma, Veneza, Gênova, Holanda, Inglaterra… e agora com os EUA. O império atinge o auge, explora mão de obra barata, terceiriza sua produção, endivida-se para manter seu padrão de vida — e então perde relevância.

A diferença hoje é que a transição está acontecendo mais rápido, mais globalizada e mais exposta do que nunca.

O que vem pela frente?

E o Futuro? Não temos como saber, é impossível. Só trouxe fatos, mas queria mostrar quatro possíveis caminhos que vejo.

  • EUA passa por essa e sai mais forte que nunca.
  • China assume a liderança e reformula a ordem global com o yuan e redes logísticas próprias.
  • O mundo se torna multipolar, com blocos regionais (BRICS+, ASEAN, Eurásia) ditando novas regras.
  • A descentralização ganha força, com Bitcoin, DeFi e inteligência artificial mudando o jogo sem depender de governos ou bancos centrais.

Qual você acha que é a próxima grande era?

⚠️ Gostou?

Estamos vendo o mesmo ciclo que já aconteceu com Roma, Veneza, Gênova, Holanda, Inglaterra… e agora com os EUA? A diferença hoje é que a transição está acontecendo mais rápido, mais globalizada e mais exposta do que nunca.

Quem enxerga esse ciclo não entra em pânico — se posiciona.

Quem entende esse padrão não espera resgates — constrói alternativas.

A história não perdoa quem ignora os sinais. E os sinais estão por toda parte.

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Até a próxima edição!

O HODLER: Tudo está no começo e vou te provar

O HODLER: Tudo está no começo e vou te provar

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Após estudar detalhadamente este relatório da River Financial nesse último fim de semana, estou convencido de que estamos apenas arranhando a superfície do potencial de adoção do Bitcoin e do mercado crypto. 

Apesar do crescimento gigantesco no último ano, o relatório apresenta dados convincentes de adoção global, com um número que considero extremamente revelador.

Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Como está o Bitcoin hoje?

O Bitcoin já completou 16 anos e continua se desenvolvendo firme e forte. Tem 115 pessoas trabalhando ativamente no código principal, com 13 organizações financiando esse desenvolvimento. Em 2024, foram feitas 2.500 mudanças no código, um aumento de 8,5% comparado ao ano anterior.

A rede Bitcoin está mais robusta que nunca, com cerca de 21.700 nós ativos, um crescimento de 11% em 2024. A segurança da rede está em níveis recordes, com o hashrate (poder computacional) crescendo 55% só em 2024.

Um ponto interessante é que o Bitcoin tem se tornado mais descentralizado geograficamente. Os EUA ainda lideram com 36% do hashrate, mas outros países como Rússia (16%), China (14%) e até o Cazaquistão (2,5%) têm participação significativa.

Outro dado que achei fascinante: 94% de todos os 21 milhões de bitcoins já foram minerados. Os 6% restantes serão minerados gradualmente nos próximos 115 anos.

Esse mercado de alta é diferente

Esta alta do Bitcoin é bem diferente das anteriores. Nas altas de 2015-2017 e 2018-2021, o crescimento foi impulsionado por um aumento na oferta de dinheiro global. Agora, a oferta de dinheiro global aumentou apenas 6,8%, muito menos que nos ciclos anteriores.

A grande diferença está em quem está comprando. Antes eram principalmente pessoas físicas, mas em 2024 foram as empresas e os ETFs que mais compraram. Os ETFs de Bitcoin acumularam 519 mil BTC em 2024, enquanto as empresas adicionaram 374 mil BTC.

Curiosamente, as pessoas físicas reduziram suas posições em 525 mil BTC. Isso mostra uma mudança significativa no mercado.

As instituições estão impulsionando o preço

Os ETFs de Bitcoin nos EUA chegaram a quase $100 bilhões em ativos sob gestão. Desse valor, $38,9 bilhões vêm de investidores institucionais, como fundos de hedge ($27,2 bilhões) e consultores de investimento ($7,1 bilhões).

O relatório mostra que 52% dos 25 maiores fundos de hedge e consultores de investimento agora têm Bitcoin. Apesar disso, a alocação média é muito pequena – apenas 0,24% para fundos de hedge e 0,02% para consultores.

Isso sugere que estamos apenas no começo da adoção institucional.

Empresas estão adotando Bitcoin cada vez mais

As empresas têm acumulado mais de 1.000 BTC por dia desde janeiro de 2024. O número de empresas públicas com Bitcoin cresceu 139% desde 2023, embora isso ainda represente menos de 1% de todas as empresas listadas.

Está surgindo um novo tipo de empresa que usa o Bitcoin como principal reserva de valor, em vez de distribuir lucros através de dividendos ou recompra de ações. A Strategy (antiga MicroStrategy) é o exemplo mais conhecido, com 479 mil BTC.

A rede Lightning continua crescendo

A rede Lightning, que permite transações de Bitcoin mais rápidas e baratas, continua crescendo em volume, mesmo com um número menor de transações. O volume mensal em dólares cresceu 266% desde agosto de 2023.

As exchanges têm sido importantes para esse crescimento, representando mais de dois terços do valor total transferido. O uso da Lightning para depósitos e saques de exchanges tem crescido, com transações médias acima de $100.

Um catalisador importante para 2025 será a integração das stablecoins na Lightning Network, algo que a Tether anunciou em janeiro.

A custódia de Bitcoin está amadurecendo

A custódia de Bitcoin está muito mais segura. Mais de 1,3 milhão de bitcoins foram comprometidos em exchanges ao longo da história devido a hackers, roubos internos e falências. Estima-se que 1,6 milhão de bitcoins foram perdidos por autogestão.

A boa notícia é que apenas 10% dessas perdas ocorreram após 2015, mostrando que a segurança melhorou significativamente.

A “Prova de Reservas”, um método que permite às exchanges mostrar que detêm as moedas de seus clientes, tornou-se padrão da indústria, cobrindo mais de 52% de todos os bitcoins em exchanges.

A mudança dramática na adoção por países

Desde 2020, 47 países adotaram regulamentações mais favoráveis ao Bitcoin, enquanto apenas 4 países implementaram restrições. Apenas 9 países ainda proíbem completamente o Bitcoin, e mais da metade dos países que já o proibiram removeram essas restrições.

Atualmente, 18 nações são estimadas como tendo algum Bitcoin, seja por compras diretas (como El Salvador), mineração apoiada pelo estado (como Butão), apreensões (como EUA e Reino Unido) ou exposição indireta através de investimentos governamentais.

O relatório considera “média” a probabilidade de que pelo menos um país do G20 anuncie uma reserva estratégica de Bitcoin nos próximos quatro anos.

8. A adoção global de Bitcoin está em apenas 3%

O Bitcoin representa apenas 0,2% da riqueza global total. Seu mercado potencial é estimado em $225 trilhões (assumindo que conquiste 50% do mercado de reserva de valor).

Consultores de investimento nos EUA têm apenas 0,006% de seus ativos em Bitcoin. Para atingir a representação atual do Bitcoin na riqueza global (0,2%), eles precisariam aumentar sua exposição em 36 vezes.

A posse de Bitcoin por indivíduos é estimada em 14% nos EUA, mas menos de 4% globalmente. A América do Norte lidera com 10,7% de adoção, seguida pela América do Sul com 6,6%.

O que vem pela frente?

Espero que a adoção continue acelerando por quatro frentes principais:

  1. Indivíduos: à medida que o acesso e a educação sobre Bitcoin se expandem
  2. Instituições: com aumento significativo da exposição via ETFs e serviços bancários
  3. Empresas: à medida que barreiras legais e contábeis diminuem e precedentes de sucesso crescem
  4. Países: impulsionados por acessibilidade legal, competição entre indústrias e incentivos estratégicos

Comparado a outras tecnologias, o Bitcoin hoje está no mesmo estágio que a internet em 1990, o online banking em 1996 e as redes sociais em 2005. Estamos apenas começando.

⚠️ Gostou?

A conclusão é clara: se você está preocupado que “perdeu o barco” com o Bitcoin, o relatório oferece dados convincentes de que estamos apenas no início. Com adoção global em 3%, instituições drasticamente subinvestidas, e melhorias contínuas na infraestrutura, o relatório pintou um quadro claro de uma classe de ativos ainda em seus estágios iniciais.

O que mais me impressiona é o potencial de crescimento institucional e nacional, que poderiam representar um aumento maciço na demanda nos próximos anos. Como investidor, considero esses dados extremamente valiosos para entender a trajetória de longo prazo do Bitcoin como um ativo de reserva global.

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Até a próxima edição!

O HODLER: Uma visão sobre a Hyperliquid

O HODLER: Uma visão sobre a Hyperliquid

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

O mercado cripto vive momentos conturbados, influenciados tanto por eventos macroeconômicos quanto por acontecimentos específicos do setor. 

Recentemente, a Casa Branca sediou o Crypto Summit, um evento que deveria trazer clareza regulatória, mas acabou gerando mais incertezas. Enquanto isso, Donald Trump tem feito declarações polêmicas que afetam o mercado financeiro como um todo, criando ainda mais instabilidade.

Em meio a esse caos, a Hyperliquid (HL) fez alguns lançamentos, trazendo o protocolo Unit e a HyperEVM para expandir seu ecossistema. Este artigo vai explorar um pouco mais sobre essa Chain. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

O que é a Hyperliquid?

A Hyperliquid é uma blockchain Layer 1 focada em trading e derivativos, com o objetivo de oferecer uma experiência de negociação on-chain similar às grandes corretoras centralizadas (CEXs). Diferente de outras redes, a HL prioriza eficiência, liquidez e baixas taxas para competidores de alta frequência e grandes investidores institucionais.

Antes de falarmos sobre as atualizações, vale lembrar que a Hyperliquid é uma evolução da Liquid, uma blockchain que já discutimos em textos anteriores. A Liquid se destacou por oferecer soluções de trading avançadas e suporte a ativos tokenizados, o que inspirou a HL a levar esse conceito ainda mais longe, criando um ecossistema completo para traders profissionais.

Os dados recentes mostram que a Hyperliquid L1 ainda está em crescimento, mas já tem um volume significativo quando comparada a outras redes. Veja abaixo como ela se posiciona:

A chegada da Unit?

O Unit é uma camada de tokenização de ativos dentro do ecossistema Hyperliquid. Ele permite que usuários depositem e retirem criptomoedas diretamente para as cadeias nativas. 

Inicialmente, o foco está no Bitcoin (BTC), com planos para incluir Ethereum (ETH) e Solana (SOL) em breve. O objetivo é aumentar o volume de negociação de ativos spot dentro da HL, que atualmente representa apenas 4,13% do volume de negociações perpétuas.

O Unit opera por meio de uma rede de “Guardians”, que são operadores independentes que garantem a segurança e eficiência do sistema. Cada Guardian executa um software chamado “Agent” para validar transações e evitar manipulação indevida dos ativos.

A Chegada da HyperEVM

Poucos dias após o lançamento do Unit, a Hyperliquid surpreendeu o mercado ao anunciar a HyperEVM. Apesar do impacto positivo a longo prazo, o lançamento ocorreu em um momento de baixa para o setor de altcoins. 

No primeiro momento, a HyperEVM permite apenas a transferência de tokens HYPE entre a rede principal e a HyperEVM. Funções como transferências nativas de tokens ERC20 e outras melhorias estão previstas para futuras atualizações.

A estratégia da HL com essas inovações é se tornar um dos principais players do mercado, buscando capturar uma fatia significativa do volume de trading de BTC em blockchain. 

Atualmente, produtos de BTC tokenizado como WBTC e cbBTC movimentam cerca de US$ 30 bilhões por mês, um mercado altamente atrativo.

Hyper e sua queda brutal

Com base no gráfico abaixo, observamos que a HYPE/USDT enfrenta uma tendência de queda significativa, com formação de topos descendentes e quebra de estruturas de suporte. 

A faixa de preço atual está se aproximando de um possível fundo fraco, o que pode indicar uma reversão se houver um aumento no volume comprador.

O RSI mostra condição de sobrevenda, sugerindo uma possível recuperação no curto prazo. O principal insight para a Hyperliquid no momento é que sua baixa liquidez e falta de listagem em grandes corretoras limitam seu crescimento. Caso ocorra uma listagem em grandes plataformas, podemos ver uma mudança brusca na tendência.

⚠️ Gostou?

Como eu falei no texto de DefI, o mercado vai brigar por infraestrutura adequada no mercado, a Hyper é uma delas. O lançamento do Unit e da HyperEVM são passos importantes para a expansão da Hyperliquid e seu objetivo de se tornar um dos principais ecossistemas de trading on-chain. No entanto, o momento do mercado é desafiador, com baixa confiança dos investidores e uma grande pressão vendedora.

A evolução da HyperEVM e o crescimento da adoção do Unit serão fundamentais para medir o sucesso dessas iniciativas. Enquanto isso, o mercado segue atento ao comportamento do Bitcoin, que continua sendo o principal fator determinante para o futuro das altcoins.

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Até a próxima edição!

O HODLER: O que esperar de DEFI para 2025?

O HODLER: O que esperar de DEFI para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o único lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Hoje vamos falar de um dos assuntos que eu mais gosto e finalizar essa série de conteúdo “O que esperar…”, que é as Finanças Descentralizadas (DeFi). O setor acabou de passar de uma promessa experimental para uma indústria bilionária que desafia os modelos financeiros tradicionais. 

O que começou com simples protocolos de empréstimos e trocas de tokens agora evoluiu para um ecossistema robusto de soluções financeiras autônomas, escaláveis e cada vez mais acessíveis ao público comum.

Este artigo vai explorar a narrativa de DeFi e o que esperamos de evolução ao longo deste ano. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

A evolução do DeFi: Da concepção ao presente

O conceito de DeFi surgiu da necessidade de criar um sistema financeiro alternativo, baseado em transparência, eficiência e acessibilidade global. Seu crescimento está diretamente ligado à evolução das redes blockchain e dos contratos inteligentes, que permitiram a criação de serviços financeiros sem intermediários.

Linha do Tempo do DeFi

2015 – Ethereum e o nascimento dos smart contracts

O lançamento da Ethereum introduziu o conceito de contratos inteligentes, tornando possível a criação de aplicações financeiras descentralizadas.

2017 – Primeiros experimentos com finanças descentralizadas

O MakerDAO lançou o DAI, a primeira stablecoin descentralizada, estabelecendo as bases para protocolos de empréstimos descentralizados.

2018 – A criação do termo “DeFi”

O termo DeFi (Decentralized Finance) começou a ser usado para descrever um conjunto emergente de aplicações financeiras on-chain, como a Uniswap, que trouxe a inovação dos AMMs (Automated Market Makers) para as exchanges descentralizadas.

2019 – Expansão dos protocolos e do conceito de yield farming

Projetos como Compound e Aave começaram a oferecer serviços de empréstimos e staking, popularizando a ideia de liquidity mining e incentivando usuários a fornecer liquidez em troca de recompensas.

2020 – O “DeFi Summer”

O ano de 2020 marcou a explosão do DeFi, com bilhões de dólares em TVL (Total Value Locked) fluindo para o setor. A proliferação de plataformas de yield farming, pools de liquidez e stablecoins descentralizadas consolidou o DeFi como um dos pilares do mercado cripto.

2021-2023 – Expansão e desafios regulatórios

O DeFi começou a enfrentar desafios regulatórios significativos, enquanto novas camadas de escalabilidade (como os rollups e Layer 2s) ajudaram a reduzir taxas e melhorar a eficiência das transações.

2024 – A preparação para um novo ciclo

O setor passou por uma fase de ajustes e desenvolvimento de novas infraestruturas, preparando-se para uma nova onda de adoção. Protocolos começaram a focar em usabilidade, regulamentação amigável e integração com o mundo financeiro tradicional.

Agora, em 2025, o DeFi está prestes a entrar em uma nova era.

DeFi está mais forte do que nunca

Depois de um período de dormência, o setor DeFi está retomando sua força. Com um ambiente regulatório mais favorável e tecnologias mais eficientes, o setor se prepara para um novo ciclo de crescimento.

O sonho do “banco descentralizado” está mais próximo da realidade. Soluções como cartões cripto e integrações com fintechs estão facilitando a adoção por usuários comuns.

O mercado de cartões cripto passou por uma revolução e agora temos quatro gerações distintas:

• Gen 0: Cartões custodiados que convertem cripto para fiat ao depositar (PayPal, Holyheld).

• Gen 1: Cartões que permitem manter exposição a cripto até a hora da compra (Foxbit Card,).

• Gen 2: Cartões não custodiados, mas que exigem recargas manuais (Osmosis Pay, Sanctum Pay).

• Gen 3: Cartões verdadeiramente autocustodiados que interagem diretamente com DeFi (Gnosis Pay, Fuse Pay, Metamask Card).

Plataformas como Gnosis Pay e Fuse Pay estão liderando a inovação no setor, proporcionando maior autonomia financeira aos usuários.

Fintechs, stablecoins e wallets

O que eu estou achando mais interessante são as carteiras como Argent e Metamask estão se tornando hubs financeiros completos, eliminando a necessidade de interagir diretamente com DEXs e protocolos complexos.

Com a redução das barreiras de entrada e o crescimento das integrações com fintechs, o DeFi está pronto para se tornar um sistema financeiro viável para todos.

Grandes fintechs como PayPal, Robinhood e Revolut estão lançando suas próprias stablecoins, impulsionando a adoção em massa.

Novos modelos de stablecoins que compartilham receita com aplicativos e usuários (ex: USDG, M^0, AUSD) podem mudar o equilíbrio de poder no mercado.

O crescimento do setor de infra e crédito

Mas o que olhar Isac? O setor está ficando mais acessível e eficiente, e isso é graças a projetos inovadores que estão resolvendo problemas antigos do setor. Três iniciativas que merecem destaque são 3Jane, zkTLS, UniChain e Hyperliquid – cada uma delas trazendo algo novo para tornar as finanças descentralizadas mais fáceis e úteis no dia a dia.

O 3Jane está mudando a forma como os empréstimos funcionam no DeFi. Hoje, para pegar dinheiro emprestado em cripto, você precisa deixar um valor de garantia maior do que o que está pegando. Isso não faz sentido para muita gente. O 3Jane resolve isso ao analisar a reputação financeira do usuário, usando uma tecnologia chamada zkTLS. Com isso, ele consegue verificar se uma pessoa tem um histórico confiável para pagar um empréstimo sem precisar expor seus dados bancários. É como ter um score de crédito no DeFi, mas sem abrir mão da privacidade.

Já a UniChain, desenvolvida pela Uniswap, veio para melhorar a experiência nas exchanges descentralizadas (DEXs). Quem já usou a Uniswap sabe que pode ser caro e lento, especialmente quando a rede Ethereum está congestionada. A UniChain resolve isso ao criar uma blockchain própria para trocas de tokens, deixando as operações mais rápidas e baratas. Isso significa que comprar, vender e prover liquidez pode ficar tão fácil quanto usar uma corretora tradicional, mas sem precisar confiar em intermediários.

O Hyperliquid é voltado para quem gosta de negociar contratos perpétuos e derivativos, mas quer evitar problemas como falta de liquidez ou riscos de falhas nas corretoras centralizadas (CEXs). Ele melhora a execução das ordens e traz mais segurança para os traders, permitindo que façam operações rápidas e descentralizadas sem depender de uma empresa controlando tudo.

Esses projetos estão tornando o DeFi mais útil e acessível para qualquer pessoa, seja um investidor experiente ou alguém que está começando agora. Com soluções mais rápidas, baratas e seguras, o DeFi está se preparando para finalmente competir de igual para igual com os bancos e corretoras tradicionais.

⚠️ Gostou?

O ano de 2025 marcará um novo capítulo para o DeFi. Com a consolidação de tecnologias mais seguras e eficientes, o setor se aproxima de um estágio de maturidade e adoção em massa. As inovações em cartões cripto, stablecoins, infraestrutura e experiência do usuário estão transformando as finanças descentralizadas de um nicho especulativo para uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional.

Para investidores, desenvolvedores e usuários, este é o momento ideal para observar as tendências e se preparar para um futuro onde o DeFi será uma peça fundamental da economia global. 🚀

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

O HODLER: O que esperar de RWA para 2025?

O HODLER: O que esperar de RWA para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

Hoje vamos falar como os  Ativos do Mundo Real (Real World Assets – RWA) estão revolucionando o mercado financeiro ao permitir a tokenização de ativos físicos e financeiros na blockchain. Essa inovação facilita a negociação, aumenta a liquidez e amplia o acesso a investimentos anteriormente restritos. 

Este artigo vai explorar a narrativa dos RWAs, destacando projetos promissores. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Uma pequena introdução em RWA

Imagine um mundo onde você pode comprar uma fração de um prédio comercial com a mesma facilidade que compra ações da Apple. Ou onde uma pequena empresa no Brasil pode acessar financiamento de investidores globais instantaneamente. 

Este não é um cenário futuro – está acontecendo agora, através dos Ativos do Mundo Real Tokenizados (RWAs).

RWAs é a digitalização de ativos tangíveis e intangíveis, como imóveis, títulos e commodities, por meio da tecnologia blockchain. Essa abordagem permite que esses ativos sejam facilmente negociados e acessados globalmente, conectando o mundo financeiro tradicional ao ecossistema digital emergente. 

Tudo começou com uma simples ideia em 2014: e se pudéssemos representar dólares em blockchain? Assim nasceu o USDT, a primeira stablecoin. O que parecia uma curiosidade tecnológica se transformou em um mercado de US$174 bilhões.

Em janeiro de 2024, Larry Fink, CEO da BlackRock, fez um anúncio que sacudiu o mercado financeiro: “a próxima evolução será a tokenização de ativos”. Não era apenas retórica – a BlackRock lançou o fundo BUIDL, que rapidamente acumulou mais de $500 milhões.

E não estava sozinha:

  • Franklin Templeton tokenizou seu primeiro fundo mútuo
  • JPMorgan começou a aceitar stablecoins
  • Citi tokenizou fundos de private equity

Acho que você já entendeu o caminho disso né? O mercado vai explodir!

Por que agora? 

Quatro fatores criaram a tempestade perfeita:

  1. Dor Real: Instituições financeiras lutando com:
  • Custos operacionais crescentes
  • Sistemas legados ineficientes
  • Demanda por acesso 24/7
  1. Tecnologia Madura:
  • Blockchains institucionais
  • Custódia regulada
  • Infraestrutura segura
  1. Clareza Regulatória: Avanço da regulação dos principais mercados.
  • Europa: MiCA
  • Hong Kong: Sandbox
  • EUA: Guidelines claros
  1. A Revolução em Números: O mercado já movimenta $186 bilhões, mas isso é apenas a ponta do iceberg. O potencial endereçável é imenso:
    • Mercado de Bonds: $128T
    • Mercado de Ações: $109T
    • Commodities: $139T
    • Real Estate: $11T

Casos Reais que Inspiram

A Democratização do Private Equity

KKR, uma das maiores gestoras do mundo, tokenizou um fundo de $4 bilhões. Resultado? Investidores que antes precisavam de $10 milhões para entrar, agora podem participar com $100 mil.

Tesouro para Todos

O fundo BUIDL da BlackRock permite que qualquer pessoa ganhe rendimento de títulos do tesouro americano, 24/7, com liquidez instantânea. Em 6 meses, mais de 50 mil pessoas já participam.

Crédito Sem Fronteiras

A Centrifuge permitiu que empresas de 15 países diferentes acessassem mais de $8 bilhões em financiamento, com custos 40% menores que o tradicional.

O que estou olhando?

A Chainlink é uma rede descentralizada de oráculos que conecta contratos inteligentes a dados do mundo real, permitindo que contratos na blockchain interajam com informações externas de maneira segura e confiável. 

No contexto de RWAs, a Chainlink facilita a integração de dados de ativos físicos e financeiros na blockchain, garantindo que as informações sejam precisas e atualizadas. Essa funcionalidade é crucial para a tokenização de ativos do mundo real, pois assegura que os contratos inteligentes reflitam com precisão o valor e as condições dos ativos subjacentes.

XDC Network

A XDC Network é uma blockchain de alto desempenho projetada para suportar a tokenização de instrumentos financeiros, como títulos e outros ativos do mundo real. 

Com velocidades de transação superiores a 2.000 TPS e baixas taxas, a XDC oferece uma plataforma eficiente para a emissão e negociação de RWAs. 

Sua compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) facilita a integração com aplicativos descentralizados existentes, tornando-a uma escolha atraente para a adoção institucional de RWAs. 

ONDO Finance

A Ondo Finance é o ouro do mercado na minha opinião, ela é uma empresa de tecnologia blockchain que visa acelerar a transição para uma economia aberta, construindo plataformas, ativos e infraestrutura que trazem os mercados financeiros para a blockchain. 

Recentemente, a Ondo anunciou o lançamento da Ondo Chain, uma nova blockchain de camada 1 projetada especificamente para RWAs. A Ondo Chain aborda barreiras como incompatibilidade com DeFi, fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias institucionais, oferecendo uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs.

A Ondo Finance tem se destacado por suas iniciativas inovadoras no espaço de RWAs. A introdução da Ondo Chain representa um avanço na infraestrutura para RWAs, abordando desafios como a fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias. A Ondo Chain oferece uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs, facilitando a integração de ativos financeiros tradicionais na blockchain.

O lançamento do Ondo Nexus é outra iniciativa, projetada para fornecer liquidez instantânea para emissores terceirizados de títulos tokenizados. Ao diversificar o colateral do OUSG para incluir títulos tokenizados de gestores renomados, a Ondo está aprimorando a liquidez e utilidade dos RWAs no ecossistema, promovendo a convergência entre finanças tradicionais e DeFi.

Projeções de Mercado (Chutometro)

Curto Prazo (2024-2025)

  • Standard Chartered: $1T até 2025
  • TVL Projetado: $500B
  • Novos Emissores: 200+
  • Usuários: 200M+
  • ETFs Tokenizados: 5
  • REITs Digitais: 12
  • Bonds Corporativos: 25+
  • Fundos Mútuos: 8

Médio Prazo (2030)

  • Standard Chartered: $30T
  • BCG: $16T em ativos ilíquidos
  • McKinsey: $2T em securities
  • Citi: $5T em ativos digitais
  • Smart Contracts Ativos: 1000+
  • Transações Diárias: 1M+
  • TVL em Bridges: $500M+
  • Oráculos Ativos: 200+

⚠️ Gostou?

Este mercado não é apenas sobre números – é sobre transformação. Cada estatística representa uma barreira quebrada, um novo participante no mercado, uma nova oportunidade de investimento democratizada.

Os números contam uma história clara: RWAs não são mais um experimento – são o futuro do mercado financeiro em construção.

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O HODLER: O que esperar de INFRA para 2025?

O HODLER: O que esperar de INFRA para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

No nosso último relatório, exploramos como a IA está transformando o cenário Web3. Vimos uma explosão de agentes autônomos operando em blockchain, NFTs sendo gerados por IA, e toda uma nova onda de aplicações combinando IA com Web3. Mas aqui está o ponto interessante: toda essa inovação em IA expôs tanto o potencial quanto às limitações da nossa infraestrutura atual.

Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Uma pequena introdução

O que observamos foi revelador: as redes que conseguiram capturar a maior parte da atividade relacionada à IA não foram as “chains focadas em IA” como TAO, NEAR ou ICP. Em vez disso, foram as redes de propósito geral com alta performance, principalmente Solana e Base. Isso nos mostra algo crucial: a infraestrutura vencedora não será necessariamente aquela específica para um caso de uso, mas sim aquela que oferece a melhor performance e experiência do usuário de forma geral.

Esta descoberta nos leva ao foco deste relatório: como a infraestrutura blockchain está evoluindo para suportar não apenas as aplicações de IA que analisamos anteriormente, mas todo um novo ecossistema de aplicações que exigem alta performance, baixo custo e excelente experiência do usuário.

  1. Ethereum evoluindo

Não tem como não falar de Ethereum e 2025 está se mostrando um ano crucial para ele. Após anos de desenvolvimento, várias atualizações importantes e ETFs, a rede está passando por um momento de transformação significativa. 

A próxima grande atualização, chamada Pectra (Prague-Electra), exemplifica bem esse momento: é uma atualização que busca equilibrar performance, descentralização e usabilidade. A Pectra é provavelmente a maior atualização do Ethereum em termos de número de propostas de melhorias (EIPs). São 20 EIPs diferentes que visam três objetivos principais:

  1. Correção de Problemas Críticos: Especialmente relacionados ao funcionamento do Ethereum como blockchain proof-of-stake
  2. Melhorias na Experiência do Usuário: Tornando a rede mais amigável para desenvolvedores e usuários finais
  3. Aumento da Capacidade de Dados: Permitindo que a rede processe mais transações

Uma das mudanças mais significativas é o EIP 7251, que aumenta o limite máximo de ETH por validador de 32 para 2048. Isso é uma resposta direta ao crescimento explosivo do número de validadores – já são mais de 1 milhão! A ideia é permitir a consolidação para reduzir a pressão na rede sem comprometer a descentralização.

Ethereum está finalmente atacando problemas antigos de UX com:

  • Suporte para operações BLS12-381 
  • Melhorias nas retiradas de validadores
  • Nova estrutura para contas de usuários que permite funcionalidades como:
    • Agrupamento de transações
    • Pagamento de taxas em nome de outros
    • Controle mais granular sobre gasto

Hoje o Ethereum enfrenta um dilema interessante com mais de 50% dos blocos sendo produzidos por relays que seguem as regulações OFAC. Além disso, a rede precisa equilibrar performance com descentralização.

Existe pressão crescente por maior throughput, especialmente das L2s. A Base e Arbitrum dominam cerca de 2/3 do mercado, há uma tendência clara de consolidação após o EIP-4844. O Ethereum tem desafios interessantes, vamos ficar de olho para ver essas evoluções.

  1. A nova era da velocidade

O domínio da Solana não é por acaso. Em novembro de 2024, ela ultrapassou US$100 bilhões em volume DEX, superando o recorde histórico do Ethereum de US$118 bilhões de maio de 2021. O mais impressionante? Ela faz isso com taxas ridiculamente baixas:

A grande sacada da Solana é que ela não está apenas processando memecoins (embora eles dominem o volume atual). Ela se tornou o lugar preferido para negociação em geral. Até tokens de outras redes, como Agent AIXBT da Base, têm mais volume na Solana através de bridges. Isso acaba refletindo no recorde histórico em endereços ativos na rede.

Além da Solana, novos projetos estão chegando com força total para com a narrativa de velocidade, exemplos como a Monad, SUI e TON. A Monad nós temos uma abordagem diferente e muito inteligente. Em vez de exigir supercomputadores como validadores, o Monad está construindo para hardware comum, tipo um MacBook Pro. Eles levantaram mais de US$ 200 milhões e têm algumas inovações interessantes.

O Sui e a TON provavelmente são as maiores ameaças à Solana, e explico por quê: Também são uma L1 com validadores globalmente distribuídos, tem um bom ambiente amigável para desenvolvedores, ambos tem uma equipe técnica absurdamente competente e estão crescendo em TVL.

A briga contra o Ethereum ainda está longe, mas estamos vendo o primeiro momento de uma real concorrência.

  1. zkVMs: A Grande Virada

Os zkVMs estão democratizando o desenvolvimento ZK. Antes, você precisava ser um gênio em criptografia para trabalhar com ZK. Agora? Qualquer dev que manja de Rust pode criar aplicações ZK. Isso é revolucionário.

Na última década, as empresas de criptomoedas levantaram cerca de US$ 200 bilhões em 17 mil negócios . Uma boa parte desse financiamento foi para pesquisa e desenvolvimento em métodos criptográficos em ZK, FHE, MPC e TEEs.

As melhorias são impressionantes:

  • Custo por transação caiu 10x em um ano
  • Custo atual: 0,1 centavo por transação
  • Previsão de mais 10x de melhoria em 2025
  1. Minhas previsões para 2025

Além de todas essas informações e atualizações, temos ainda assuntos pendentes mas muito importantes que  devemos ainda ficar de olho em 2025.

Curto Prazo (6-12 meses)

  • Consolidação ainda maior do mercado L2
  • Adoção massiva de soluções ZK
  • Guerra de performance entre L1s
  • Flow institucional no Ethereum

Médio Prazo (12-24 meses)

  • Maturação de soluções de interoperabilidade
  • Hardware especializado chegando ao mercado
  • Novos paradigmas de privacidade
  • Convergência de diferentes abordagens de scaling
  • Flow institucional na Solana

⚠️ Gostou?

2025 será um ano de avanços, mas também de incertezas. À medida que as leis de escala enfrentam limites, novas abordagens, às questões éticas, ambientais e políticas não podem ser ignoradas.

Estamos no limiar de uma nova era. A IA tem o poder de revolucionar todos os aspectos da sociedade, mas somente se a utilizarmos com sabedoria. 2025 será um ano de escolhas cruciais — tecnológicas, éticas e estratégicas.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.
Até a próxima edição!

O que esperar de IA para 2025?

O que esperar de IA para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

Nos próximos dias, vou mergulhar nos setores mais inovadores e transformadores do mercado, compartilhando insights, reflexões e provocando discussões fora do óbvio. Meu objetivo não é apenas descrever tendências, mas identificar os problemas que ainda precisam de soluções, explorar ideias disruptivas e apontar novas alternativas que podem moldar o futuro.

A cada semana, vou trazer um setor à mesa — como inteligência artificial, depin, Defi e claro, muito criptoeconomia — para analisarmos juntos as oportunidades e desafios. 

Não se trata apenas de entender o que está por vir, mas de pensar de forma estratégica sobre como essas mudanças podem ser transformadas em ação.

O primeiro setor é a Inteligência Artificial — e a revolução já começou! Vamos agora aprofundar e ir para mais um Hooooodler! 🌐💼🚀

Uma pequena introdução

Se nos últimos dois anos a Inteligência Artificial foi o motor de mudanças impressionantes na internet e nos mercados financeiros, 2025 será o ano em que veremos essa tecnologia romper ainda mais barreiras e redefinir o mundo como o conhecemos. 

Desde o impacto nos mercados de energia até a transformação de setores inteiros como medicina e agricultura, a IA está se posicionando como a tecnologia central do século XXI.

Mas a pergunta que fica é: como a descentralização e o mercado cripto podem ajudar o mercado de IA? Ou isso tudo é só hype?

Deixa eu te mostrar 4 insights que tirei lendo sobre o ecossistema de IA dentro e fora do mudo crypto.

  1. IA: Uma nova era de transformação econômica

A IA não é apenas uma tecnologia incremental como tantas outras; ela é um divisor de águas. Assim como a eletricidade foi considerada um GPT (General Purpose Technology), a IA está rapidamente se tornando o motor de uma nova revolução industrial. 

Sua capacidade de gerar riqueza de forma transversal — afetando desde pequenas empresas locais até conglomerados globais — é incomparável.

O que distingue a IA de tecnologias passadas, como redes sociais ou aplicativos móveis, é sua dependência em infraestrutura física e energia. A “corrida do ouro” da IA será mais ampla e mais inclusiva, impactando setores que vão desde a construção civil até fornecedores de energia elétrica.

O mercado crypto já passou por essas discussões no passado com o bitcoin e algumas altcoins. Estruturas de mineração foram repensadas no alto consumo de energia e até o Proof of Staking está aí para provar essa revolução.

Os modelos de IA modernos, como os sistemas da OpenAI e da Anthropic, exigem volumes imensos de energia para treinamento e operação. Alguns relatórios prevêem que a demanda por energia elétrica pode dobrar na próxima década, algo que o mundo não está preparado para atender com a infraestrutura atual. Algumas iniciativas incluem parcerias com o setor nuclear e investimentos em fontes de energia como gás natural.

Porém, o desafio não é apenas energético. Construir data centers com capacidade de 5GW (equivalente ao consumo de uma cidade como Los Angeles) é uma tarefa insana. Empresas estão literalmente reconstruindo a forma como o mundo lida com a eletricidade. Será DePIN um solução para isso?

  1. Os Limites da escalabilidade: O que vem depois do pré-treinamento?

Desde 2017, com a introdução do modelo Transformer, a IA evoluiu com base nas chamadas “leis de escala”: modelos maiores e mais treinados tendem a ser mais inteligentes. 

Contudo, estamos atingindo um ponto de saturação. A infraestrutura para suportar essa escalabilidade está chegando ao limite, e o pré-treinamento em dados da internet não é mais suficiente para gerar avanços significativos.

Uma alternativa que começa a ganhar força é o uso de dados sintéticos, onde modelos maiores geram dados para treinar modelos menores. Apesar de promissora, essa abordagem enfrenta ceticismo, com especialistas afirmando que a pré-treinamento tradicional está esgotada.

A verdadeira revolução não está em aumentar os modelos, mas em torná-los mais eficientes e inteligentes. Precisamos repensar como os modelos são treinados e explorar alternativas que emulem a capacidade humana de aprender com menos informações.

Será que aí teremos uma evolução nos agentes? Esse é um setor promissor que vem chamando a atenção no mercado crypto desde 2024.

Mas tenho uma pergunta: não estamos misturando muito as coisas? Plataformas, agentes, LLMs, Infraestrutura? Não sei se o mercado está sabendo precificar ou entender o que é cada camada dentro deste grande ecossistema.

  1. A Geopolítica da IA: A nova corrida tecnológica

Os Estados Unidos lideram confortavelmente a corrida pela supremacia na IA, mas a competição está se intensificando. Enquanto a Europa luta para regulamentar o setor de maneira eficaz, países como China e Índia estão começando a perceber o valor estratégico da IA. A questão não é se, mas quando veremos uma corrida armamentista global pela liderança em AGI.

Na minha visão, a IA está se tornando um recurso estratégico, como o petróleo foi no século XX. Governos que dominarem essa tecnologia não apenas moldarão a economia global, mas também o equilíbrio de poder no cenário internacional.

  1. Agentes Autônomos: A revolução do “Agentic Economy”

2025 será marcado pelo avanço dos agentes autônomos. Essas entidades digitais, que podem realizar tarefas complexas de forma independente, estão começando a se integrar ao tecido social e econômico. Desde influenciadores digitais até sistemas de negociação financeira, esses agentes estão criando uma economia paralela que mistura inteligência artificial e interação humana.

A ascensão dos agentes autônomos marca um ponto de inflexão. Eles não apenas substituem humanos em tarefas simples, mas começam a competir em arenas criativas e sociais. Isso desafiará a nossa definição de autenticidade e valor no mundo digital. Vou listar alguns que estou de olho e acho que você deveria também ficar de olho.

1. Truth_Terminal

O que é: Um agente disruptivo que mistura cultura de internet, humor ácido e análises profundas. Originalmente treinado em ambientes como Reddit e 4chan, ele conquistou espaço como uma espécie de “influenciador de IA”.

Por que acompanhar: Sua capacidade de criar conteúdo original e engajar seguidores mostra o potencial de agentes no espaço de atenção digital.


2. Zerebro

O que é: Um agente profissionalizado com foco em múltiplas plataformas, incluindo redes sociais e música, utilizando memória contextual avançada para interagir com comunidades.

Destaque: O projeto está desenvolvendo uma framework aberta chamada ZerePy, permitindo que outros lancem seus próprios agentes com ferramentas semelhantes.

Por que acompanhar: É pioneiro em criar um ecossistema aberto, o que pode democratizar o acesso a agentes autônomos.


3. Tee_Hee_Hee

O que é: Um experimento de agente verdadeiramente autônomo, operando sem intervenção humana em redes sociais, com verificação de independência por meio de tecnologia blockchain.

Por que acompanhar: Representa um marco na criação de agentes soberanos, com implicações para autenticidade e confiança em IAs.


4. RopiRito

O que é: Um agente com personalidade carismática e avançadas capacidades de visão e multimídia, posicionado como uma influenciadora digital.

Por que acompanhar: A originalidade e o apelo visual mostram como agentes podem conquistar seguidores e firmar parcerias de marca.


5. Simmi_IO

O que é: Um agente dedicado a ser um “agitador digital”, focado em análise de dados, geração de insights e participação ativa no universo cripto.

Por que acompanhar: É um exemplo claro de como agentes podem transcender o espaço de entretenimento e se tornar ferramentas úteis para mercados e investidores.


6. KWEEN_SOL

O que é: Um agente-paródia baseado em Do Kwon, mas que entrega conteúdo e interações com eficiência impressionante.

Por que acompanhar: Apesar do humor, o projeto mostra como agentes podem misturar entretenimento e funcionalidade para atrair um público massivo.

⚠️ Gostou?

2025 será um ano de avanços, mas também de incertezas. À medida que as leis de escala enfrentam limites, novas abordagens, às questões éticas, ambientais e políticas não podem ser ignoradas.

Estamos no limiar de uma nova era. A IA tem o poder de revolucionar todos os aspectos da sociedade, mas somente se a utilizarmos com sabedoria. 2025 será um ano de escolhas cruciais — tecnológicas, éticas e estratégicas.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

O que esperar para o ano de 2025?

O que esperar para o ano de 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

VAMOS COMEÇAR O PRIMEIRO HODLER DO ANO! O ano de 2024 foi incrível, mas 2025 promete ser um marco para o mercado de criptoativos, com diversos fatores convergindo para transformar o ecossistema. 

Hoje vamos explorar 4 dos principais temas e tendências que devem moldar este setor nos próximos meses.

Vamos agora aprofundar e ir para mais um Hooooodler! 🌐💼🚀

  1. A Consolidação do Bitcoin como Ativo Macro

O Bitcoin vai continuar a se estabelecer como um ativo essencial no portfólio de investidores institucionais. A aprovação de ETFs de Bitcoin, iniciada em 2024, trouxe uma nova onda de interesse institucional, solidificando sua posição como um hedge contra a desvalorização global das moedas. 

Com um valor de mercado próximo a $2 trilhões, há ainda espaço significativo para crescimento, considerando que sua penetração em mercados tradicionais é de apenas 1,5% do total global. 

Projeções de Preço: Eu acredito que o Bitcoin pode atingir entre $175.000 e $200.000 em 2025, com base em métricas históricas como o RSI e os ciclos de liquidez.

  1. Estabilidade Regulatória e Influxo Institucional

Com a mudança de administração nos EUA e uma postura mais amigável para regulamentar os criptoativos, espera-se que 2025 seja o ano em que a incerteza regulatória seja substituída por clareza. Isso não só atrairá mais investidores institucionais, mas também abrirá portas para o desenvolvimento de projetos fundamentados.

O mercado de stablecoins, que sofreu contrações devido às altas taxas de juros, deve crescer significativamente em um ambiente de taxas mais baixas. A projeção é que o valor de mercado ultrapasse $200 bilhões, aumentando a liquidez on-chain.

  1. A Volta ao Fundamentalismo

Embora 2024 tenha sido marcado por um “superciclo de memecoins”, 2025 deve testemunhar um retorno aos projetos orientados por fundamentos. Setores como DeFi (finanças descentralizadas) e ativos do mundo real (RWAs) estão bem posicionados para atrair capital institucional.

Infraestrutura é um ponto importante no mercado. Projetos focados em escalabilidade e experiência do usuário, como Solana, devem ganhar destaque. Vale lembrar que a Solana, após seu renascimento em 2024, está bem posicionada para desafiar o domínio do Ethereum.

Com uma comunidade de desenvolvedores ativa e foco na experiência do usuário, Solana está atraindo atenção significativa. Estou esperando que 2025 seja um ano de expansão contínua para o ecossistema, especialmente com a integração de aplicações descentralizadas inovadoras.

Além dos fatores estruturais, 2025 verá uma mudança psicológica no mercado. Após anos de narrativas pessimistas, os investidores estão redescobrindo o potencial transformador da tecnologia blockchain. As novas narrativas, como a adoção de Bitcoin por governos e o desenvolvimento de redes descentralizadas baseadas em IA, vão inspirar confiança renovada no setor.

Uma das que estou de olho é o começo de aplicações descentralizadas com IA, uma combinação de inteligência artificial e blockchain pode criar novos mercados. Imagina agentes operando livremente o mercado. Espere o mercado de IA e DEFI explodindo.

  1. Liquidez Global e Ciclos de Crédito

Os ciclos de liquidez continuarão a desempenhar um papel central no mercado de criptoativos. Com a expectativa de cortes adicionais nas taxas de juros e uma expansão do crédito na China, espera-se que 2025 seja caracterizado por uma recuperação robusta na liquidez global. Isso é positivo para ativos como Bitcoin e Ethereum, que são altamente sensíveis às condições de liquidez.

⚠️ Gostou?

O mercado de criptoativos entra em 2025 com uma mistura de otimismo e desafios. A combinação de fatores macroeconômicos favoráveis, maior clareza regulatória e a evolução tecnológica deve impulsionar o setor. Para os investidores, este é o momento de consolidar posições em ativos fundamentais e acompanhar de perto as tendências emergentes.

O cenário é promissor, mas, como sempre, manter uma visão de longo prazo será a chave para aproveitar as oportunidades deste mercado dinâmico.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

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